Taxa de ocupação de leitos de UTI cai para 64% no Piauí, aponta Fiocruz

A ocupação de leitos de UTI no estado reduziu 75% (registrado na semana anterior) para 64%, segundo Boletim da Fiocruz

Internações por Covid-19 em leitos de UTI tiveram redução no Piauí | Poder 360
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Pela primeira vez, desde  dezembro de 2020, nenhum estado brasileiro apresenta taxa de ocupação de leitos de UTI Covid-19 superior a 90%. Contudo, a maioria dos estados (16) continuam na zona de alerta intermediário (≥60% e <80%), entre eles o Piauí. A ocupação de leitos de UTI no estado reduziu 75% (registrado na semana anterior) para 64%. É o que aponta o Boletim Observatório Covid-19, da Fiocruz, publicado nesta quarta-feira (14)

Na zona crítica, encontram-se Paraná (81%), Santa Catarina (82%), Goiás (81%) e Distrito Federal (80%). Sete estados estão fora da zona de alerta: Acre (24%), Amapá (47%), Rio Grande do Norte (55%), Paraíba (39%), Sergipe (50%), Espírito Santo (55%) e Rio de Janeiro (57%).

Tendência de queda

Segundo análise da Fiocruz, realizada na última Semana Epidemiológica, de 4 a 10 de julho, observa-se uma continuidade da tendência de queda de indicadores de incidência e mortalidade por Covid-19, que já se mantém pela terceira semana consecutiva. O número de casos e de óbitos vêm caindo há três semanas em cerca de 2% ao dia e a tendência é de redução da ocupação de leitos de UTI.  

Os pesquisadores do Observatório Fiocruz Covid-19 destacam que o alinhamento entre as tendências de queda da incidência de casos novos e da mortalidade, bem como a tendência de redução da ocupação de leitos de UTI, refletem uma nova fase da pandemia no país, em decorrência da vacina. Contudo, alertam que as vacinas disponíveis apresentam limites em relação ao bloqueio da transmissão do vírus, que continua circulando com intensidade.

As vacinas são especialmente efetivas na prevenção de casos graves. A preocupação com a possibilidade de surgimento de variantes com potencial de reduzir a efetividade das vacinas disponíveis é pertinente e não pode ser perdida de vista”, destacam os pesquisadores. 

Desse modo, os cientistas reforçam a necessidade de manter as medidas para evitar o contágio, como distanciamento físico, uso de máscaras, cuidados com a higiene das mãos e que a população não deixe de se vacinar, conforme o calendário dos municípios. 

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