A Grande São Paulo, que inclui a capital paulista, entra a partir desta segunda-feira (1º) na fase laranja da quarentena, que veta o funcionamento de bares e permite que restaurantes operem só até as 20h.
A exceção à regra são bares que servem alimentos, e portanto são enquadrados na categoria de restaurantes. Estes permanecem autorizados a funcionar e vender bebidas alcoólicas junto com as refeições. A nova reclassificação da quarentena foi anunciada pelo governo de São Paulo na sexta-feira (26). (veja abaixo a situação de cada região do estado).
Restrição no estado e 'lockdown' no ABC
Também está valendo em todo estado desde sexta-feira (26), uma medida complementar ao Plano São Paulo. O chamado "toque de restrição" busca limitar a circulação de pessoas das 23h às 5h, para tentar conter o avanço do contágio pelo coronavírus.
O "toque de restrição" não tem o mesmo efeito proibitivo de um "lockdown", em que as pessoas não podem deixar suas casas e serviços são obrigados a fechar. Segundo a gestão João Doria (PSDB), a nova medida tem caráter educativo para que a população respeite as restrições que já estavam em vigor no Plano São Paulo.
O governo prometeu intensificar a fiscalização até o dia 14 de março com blitze conjuntas entre Vigilância Sanitária, Polícia Militar e Procon-SP. De acordo com balanço da Secretaria Estadual de Saúde, pelo menos 46 estabelecimentos foram autuados na capital, entre a noite de sexta-feira (26) e a madrugada deste domingo (28).
Já cinco prefeituras de cidades do ABC Paulista determinaram medidas mais duras por conta do risco de colapso do sistema de saúde. O "lockdown" adotado por Santo André, São Bernardo do Campo, Diadema, Mauá, e Rio Grande da Serra determina fechamento total das 21h às 4h, inclusive dos serviços essenciais.
Nesse horário, apenas farmácias e equipamentos de saúde são autorizados a funcionar. O transporte público também é interrompido a partir das 22h. Cinco cidades do ABC adotam toque de recolher para deter avanço dos casos de Covid-19
Classificação do Plano SP - A partir de 1º de março
Fase Vermelha – só operam serviços essenciais
Araraquara
Bauru
Barretos
Presidente Prudente
Ribeirão Preto
Marília
Fase Laranja – bares não abrem, e demais serviços funcionam com restrições de horários
Grande SP - incluindo capital
Franca
Sorocaba
Campinas
Registro
Ribeirão Preto
São José do Rio Preto
São João da Boa Vista
Taubaté
Fase Amarela - comércio e restaurantes podem funcionar até 22h; bares até 20h
Araçatuba
Baixada Santista
Piracicaba
(Esta fase sofreu alterações no dia 5 de janeiro e passou a ser mais permissiva.)
Todos os setores de comércio e serviços passam a ser permitidos. A exceção é o atendimento presencial em bares, que continua proibido. No entanto, bares que servem comida (operam como restaurantes) podem funcionar.
Capacidade de ocupação: 40% em todos os setores.
Funcionamento máximo: 8 horas por dia.
Horário de fechamento: atendimento presencial das 6h às 20h.
Lojas de conveniência só podem vender bebida até 20h
Parques estaduais podem abrir
Atividades culturais como cinema e teatro podem funcionar
Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
O que funciona na Fase Amarela
Capacidade de ocupação: limitada a 40% para todos os setores.
Horário de fechamento: atendimento presencial ao público das 6h até as 22h, em todos os setores, exceto bares, que pode funcionar só até as 20h.
Funcionamento máximo: 12 horas por dia para comércio e 10 horas pra restaurantes, bares, salões de beleza e academias.
Venda e consumo de bebidas alcoólicas agora é permitido em restaurantes e lojas de conveniência até 22h.
Parques estaduais podem abrir
Atividades culturais como cinema e teatro podem funcionar
Eventos que geram aglomeração, como festas, baladas e shows continuam proibidos.
Serviços essenciais que podem funcionar na Fase Vermelha
Farmácias
Mercados
Padarias
Açougues
Postos de combustíveis
Lavanderias
Meios de transporte coletivo, como ônibus, trens e metrô
Transportadoras, oficinas de veículos
Atividades religiosas
Hotéis, pousadas e outros serviços de hotelaria.
Bancos
Pet shops