Saiba quando retornar aos treinos após a recuperação da Covid-19

Após a Covid-19, retorno às atividades físicas deve ser liberado por um cardiologista

Prática de atividade física após a Covid-19 deve ser liberada por um cardiologista | DIV
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Calcula-se que pelo menos 16% dos pacientes com covid-19 apresentam algum tipo de complicação cardíaca e que os danos ao coração independem do grau da doença. Mesmo os quadros mais leves podem trazer prejuízos ao sistema cardiovascular.

A falta de um sintoma pode camuflar o problema e o paciente recuperado só sentirá quando exigir um trabalho extra do sistema cardiovascular, como por exemplo, durante a prática da atividade física.

Prática de atividade física após a Covid-19 deve ser liberada por um cardiologista 

A Sociedade Brasileira de Cardiologia tem alertado para os cuidados com a saúde cardiovascular, especialmente neste período de pandemia, mas segundo o cardiologista Fernando Monteiro Aguiar, os cuidados que os pacientes devem ter com o coração após a recuperação da Covid-19 são basicamente os mesmos cuidados se deve ter normalmente.

“Uma alimentação saudável, sem muito sal e gordura. Fazer a prevenção e visitar o seu cardiologista de rotina. E se tiver algum sintoma relacionado, dor no peito, falta de ar, palpitações, procurar o seu médico imediatamente”, explica.

SEQUELAS CARDÍACAS

Como a Covid-19 é ainda é uma doença considerada nova e tem casos de acometimento cardíaco, com miocardites e até alterações do ritmo cardíaco após a infecção o médico explica que os pacientes são orientados a procurar o cardiologista pra fazer uma consulta e um exame de rotina para então ser liberado com mais segurança no caso de querer praticar atividades físicas.

“Mas isso depende de cada paciente. O que eu costumo dizer é que o nosso corpo é nossa fortaleza. Então, é importante os pacientes se cuidarem não só do coração, mas de toda a sua saúde física e mental. Alimentação saudável e fazendo atividades físicas de rotina, tentando, aí, ter um sono adequado. Isso vai fazer com que ele tenha uma imunidade melhor”, acrescenta o cardiologista. 

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