O que o coronavírus tem a ver com a sua alimentação?

A psicóloga Valeska Bassan dá dicas de como enfrentar esse momento sem descontar na comida

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O mundo passa por um grau de instabilidade que se assemelha a situações históricas extremas como o impacto causado por fenômenos que atuam conjuntamente: a pandemia do coronavírus deflagrando uma crise econômica agressiva. É natural que situações como essa gerem uma dose de insegurança na sociedade.

Aumenta a sensação de incerteza em trabalhadores que estão na ativa; diminui a esperança daqueles que procuram uma colocação; jovens que estão se preparando para o vestibular temem mudanças no calendário letivo; esportistas que durante quatro anos de sua vida esperam pelas Olimpíadas e não sabem sobre o dia de amanhã.

Esse cenário é um prato cheio para que sejam disparados os “gatilhos emocionais”, que são reações emocionais diante de situações negativas e que podem causar ataques de ansiedade, depressão, culpa ou vergonha e também culminar em episódios de compulsão alimentar.

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A psicóloga Valeska Bassan dá conselhos do que fazer numa situação como essa para amenizar este momento de incertezas:

- Procurar desfocar da situação macro e, tentar, olhar para sua situação individual e avaliar quais os reais riscos para seu negócio, sua vida;

- Na medida do possível, tentar diferenciar quais são as preocupação reais dos seus medos;

- Pensar que a comida vai ser um anestésico momentâneo e não a solução para as suas questões emocionais;

- Tentar selecionar pontos positivos da situação, eles sempre estão lá;

- Quando for procurar pela comida, na medida do possível, se perguntar: estou com fome? estou com vontade? o que estou sentindo?;

- Em picos de stress procurar na sua rotina algo que goste de fazer e traga tranquilidade. 

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