O empresário Luciano Hang, de 58 anos, dono da rede de lojas varejistas Havan, recebeu alta na quarta-feira (20) e deixou o Hospital Sancta Maggiore, da rede Prevent Sênior, onde foi internado em São Paulo para tratamento de Covid-19.
Hang comunicou a alta em uma rede social na noite de quarta-feira (20). "Acabei de receber alta, graças a Deus. Parabenizo e agradeço toda equipe da @preventsenior que atendeu a mim, minha mãe e esposa com excelência. Fiz uma live mais cedo onde compartilhei a minha experiência com Covid. A vida é uma só e temos que lutar com todas as forças para preservá-la. Prefiro pecar pelo excesso do que errar sem ao menos tentar. Hoje o sentimento é de gratidão. Obrigado a todos pelas mensagens de carinho. Vocês me emocionam! Minha mãe segue internada e melhorando a cada dia, rezem por ela 🙏🏽 Fiquem bem e se cuidem. Um grande abraço!", escreveu.
Em live feita no Instagram nesta quarta-feira (20), Hang afirmou que estava bem e assintomático, e que só descobriu a doença após fazer um teste quando sua mãe também foi diagnosticada com a Covid-19.
Regina Modesti Hang, de 82 anos, segue na UTI. Também permanece internada a mulher do empresário, Andrea Hang.
"Desde o dia 31 de dezembro estou com a minha mãe no hospital. Ela chegou a ficar com 95% do pulmão comprometido. A minha mulher também testou positivo e eu, dez dias atrás, também resolvi fazer o teste e descobri que estava assintomático. [...] Apesar de estar assintomático, eu fiz o teste e tinha a presença do vírus no pulmão. Resolvi ficar no hospital para fazer o tratamento que eu acredito, preventivo e precoce", disse Hang nesta quarta (20).
Na transmissão, ele afirmou deveria deixar o hospital ainda na quarta, mas não voltaria para a cidade de Brusque, em Santa Catarina, onde vive com a família, sem a mãe, que permanecerá internada, apesar de ter apresentado melhora no quadro clínico.
Apoiador do presidente Jair Bolsonaro (sem partido), Hang costuma contestar o isolamento social e usar as redes sociais para defender uso de hidroxicloroquina. O medicamento não tem eficácia científica comprovada na prevenção ou tratamento da doença causada pelo coronavírus.
Nesta quarta, ele voltou a defender o uso de medicamentos que não têm eficácia comprovada. No entanto, Hang disse também acreditar na vacina - medida que, de fato, pode prevenir o contágio pelo coronavírus, segundo os cientistas.
"Acredito na vacina, mas também no tratamento precoce. Prefiro pecar pelo acesso a não fazer nada. Vou fazer todos os tratamentos que tiverem disponíveis", afirmou.