O Hospital de Campanha do Verdão encerrou o atendimento há sete meses, após mais de quatro meses de funcionamento, colaborando para salvar a vida de 500 piauienses durante o pico da pandemia de covid-19 no Piauí. A desativação do hospital de campanha foi possível após a queda nos indicadores da pandemia, inclusive a diminuição do número de pacientes internados na rede pública.
De acordo com o Superintendente de Gestão da Sesapi, Jefferson Campelo, que foi diretor do Hospital, a unidade de saúde provisória cumpriu com todos os seus objetivos e foi desativado porque ele estava com uma taxa de ocupação que não exigia mais o seu funcionamento. “ É importante a população saber que se houvesse a necessidade o Governo do Estado teria mantido toda a estrutura que foi montada de forma emergencial”.
A pandemia exige muitas internações que saturam o sistema de saúde. Os hospitais de campanha ajudam a desafogar a demanda por leitos para pacientes com Covid-19 de baixa complexidade, que são aquelas pessoas que carecem de internação, mas que dispensam a necessidade de cuidados em UTIs. O hospital funcionou como um reforço temporário durante o pico da pandemia.
“O Hospital de Campanha foi uma estrutura contratada pelo prazo necessário e que com o encerramento das atividades, os equipamentos foram devolvidos para a empresa contratada. Já aqueles que pertenciam à estrutura do estado forma redistribuídos entre os hospitais da rede”, explica ele.
Com a redução dos casos, a Sesapi desmobilizou os leitos do Hospital de Campanha e decidiu ampliar os investimentos nos hospitais estaduais e regionais. A rede de saúde referenciada para coronavírus conta atualmente com cerca de 1 mil leitos clínicos e com respiradores, número que vem sendo ampliado pelo Governo do Estado, através da Secretaria de Estado da Saúde, de acordo com as necessidades.