Fila de espera por leitos de UTI reduz 50% em sete dias no Piauí

De acordo com a coordenadora da Central de Regulação da Sesapi, Luciane Formiga, essa redução é tranquilizadora, mas não pode ser comemorada.

leitos | Ccom
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A Secretaria de Estado da Saúde (Sesapi) informou nesta sexta-feira (09), que a rede de saúde do Piauí apresentou uma redução de quase 50% no número de pacientes em fila de espera por leitos de UTI e leitos clínicos nos últimos sete dias no estado. No dia 3 de abril, eram 139 pacientes na fila de espera. Dia 9 de abril, esse número caiu para 80 pessoas. Em relação aos leitos clínicos, a fila era de 41 pacientes à espera de vaga. Dia 9 de abril, o número chegou a 21 pacientes.

De acordo com a coordenadora da Central de Regulação da Sesapi, Luciane Formiga, essa redução é tranquilizadora, mas não pode ser comemorada. “Vivemos um momento de estabilidade que é um reflexo das medidas restritivas, mas ainda não podemos relaxar, porque existem muitos pacientes na fila”, explica. O Governo do Estado segue empenhado em abrir novos leitos nas regiões com maior incidência da doença, mas é importante a ajuda da população, obedecendo as regras.

Fila de espera por leitos de UTI apresenta redução no Piauí (Foto: Ccom)

O superintendente de Média e Alta Complexidade da Sesapi, Alderico Tavares, pede compreensão da população para atravessarmos esse momento de turbulência. “Mesmo com a redução das filas de UTI, a ocupação de leitos no Estado ainda é superior a 90%, o que não permite uma maior flexibilização, por enquanto. Com as medidas restritivas e a vacinação, vamos conseguir reduzir os números, que ainda estão altos no Piauí”, esclarece.

O governador Wellington Dias ressalta que a redução é um bom sinal, mas que a luta contra o vírus ainda deve persistir. “Essa redução na fila é um sinal de que as medidas de contenção no estado estão fazendo efeito, mas também mostra que ainda estamos longe de um cenário seguro”, disse.

Wellington destacou ainda que é necessária a colaboração de toda a população para que a transmissibilidade seja controlada. “Além das medidas que estamos adotando, precisamos que cada um adote as medidas de higiene, uso de máscaras e distanciamento. A vacina é a solução definitiva e, enquanto ela não chega em quantidade suficiente, temos que tomar todos os cuidados”, enfatizou.

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