Dr. Pessoa aciona o COE para rever o uso obrigatório de máscara em Teresina

O prefeito está preocupado com o cenário nacional, que indica aumento no número de casos da doença e o retorno de uso obrigatório da máscara em São Paulo

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O prefeito de Teresina, Dr. Pessoa, acionou nesta segunda-feira (06) o Comitê Municipal de Operações Emergenciais (COE) para deliberar sobre o uso de máscaras como medida de proteção contra a Covid-19 na capital.

O prefeito está preocupado com o cenário nacional, que indica aumento no número de casos da doença e o retorno de uso obrigatório da máscara em São Paulo. Além disso, vizinhos como o Ceará também já demonstram aumento nos casos.

Dr. Pessoa aciona COE para rever o uso obrigatório de máscaras em Teresina - Foto: Divulgação

De acordo com Dr. Pessoa, a medida é uma forma de prevenção para que os índices de testes positivos na capital não atinjam números elevados. “Como médico, tenho orientado que a prevenção é o melhor caminho para combater esta doença. Temos visto casos, como em São Paulo, onde a obrigatoriedade do uso de máscara está sendo discutida. Por isso, quero que o COE se reúna em Teresina para avaliar os números na capital e os reflexos das condições nos Estados vizinhos por aqui”.

O COE volta a se reunir, na próxima sexta-feira (10), para uma nova análise da situação do quadro epidemiológico na capital. Somente após a análise desses dados, é que o COE pode se posicionar cientificamente a respeito da volta da obrigatoriedade do uso da máscara.

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“Estamos analisando os dados e somente com eles em mãos é que podemos saber como deve ser o comportamento da população de Teresina para prevenção à Covid-19. O uso da máscara e das medidas sanitárias é sempre recomendado e agradecemos à população da capital que ainda segue esta orientação”, disse o presidente da Fundação Municipal de Saúde, Gilberto Albuquerque.

De acordo com o decreto municipal, a obrigatoriedade do uso de máscara é automática em Teresina quando o número de casos é de 200 para cada 100 mil habitantes; quando há dez internações para cada 100 mil habitantes ou quando há mais de 10% dos leitos ocupados por pacientes Covid-19.

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