Um drama que vai se alastrando pelo País e preocupando, em demasia, a todo o sistema de proteção contra o coronavírus, é exatamente o crescente número de contaminação dos profissionais de saúde que estão em combate à doença. As informações são do É assim.
O despertar do Ministério da Saúde para a situação veio após a contaminação pelo Covid-19 do médico Davidd Uip, Coordenador do Centro de Contigência contra o Coronavírus no Estado de São Paulo.
Uip, de 67 anos, é infectologista do Hospital Sírio Libanês. Ele está em isolamento domiciliar.
Só que casos como o dele começam a se espalhar pelo País. Só em Volta Redonda, no estado carioca, 10 dos 28 registros confirmados na cidade são de médicos do Hospital da Unimed.
A preocupação das autoridades de saúde é no sentido de que o Brasil não sofra a mesma tragédia que outros países, como a Espanha, por exemplo. Aqui, muito mais, devido a falta de equipamentos de proteção.
Lá os profissionais da saúde representam 14% dos 85,1 mil contaminados pelo novo coronavírus. São quase 12,3 mil infectados.
Na linha de front contra o vírus, os médicos, enfermeiros, assistentes, técnicos e o pessoal de apoio das áreas hospitalares estão muito mais expostos à doença, apesar de todos os cuidados que tomam e recomendam contra a doença.
Toda atenção e reconhecimento ao profissional de saúde, nesse momento, ainda é pouca.