Há pouco, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária – ANVISA divulgou nota sobre a atuação em portos, aeroportos e fronteiras do Brasil na tentativa de impedir a entrada do coronavírus (nCoV). As informações são do Último Instante.
De acordo com a agência, já estão sendo adotadas medidas de orientação e controle de viajantes nos pontos estratégicos do país. Até o momento, não há recomendação de restrições de viagem.
A Anvisa definiu a orientação das equipes de vigilância sanitária e dos postos médicos dos pontos de entrada para a detecção de casos suspeitos e utilização de equipamento de proteção individual (EPI), conforme descrito nos protocolos para capacidade e resposta a eventos de saúde pública.
– Aumento da sensibilidade para detecção do novo coronavírus (nCoV). – Reforço das orientações para notificação imediata de casos suspeitos do nCoV nos pontos de entrada. – Intensificação dos procedimentos de limpeza e desinfecção nos terminais e utilização de equipamentos de proteção individual (EPIs), conforme protocolos.
A agência brasileira está acompanhando as orientações da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), da Organização Mundial da Saúde (OMS) e do Ministério da Saúde.
Alerta da Opas
A Organização Pan-Americana da Saúde emitiu, no dia 20 de janeiro, um alerta aos seus países-membros sobre o novo coronavírus (nCoV). A recomendação é que “os profissionais de saúde tenham acesso a informações atualizadas sobre a doença. Os trabalhadores também devem estar familiarizados com os procedimentos para obter informações sobre o histórico de viagens de um paciente, a fim de conectar essas informações aos dados clínicos”.
De acordo com a Assessoria de Imprensa do Aeroporto Internacional de Gurarulhos, São Paulo, o maior do Brasil, as operações de controle de fluxo de embarque e desembarque de voos internacionais seguem normais. Entretanto, o alerta segue para as orientações da ANVISA na área de imigração do aeroporto.
Sobre o Coronavírus
Os coronavírus (CoV) são uma grande família de vírus que causam doenças que variam do resfriado comum a doenças mais graves, como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers-CoV) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (Sars-CoV). A primeira epidemia desse vírus ocorreu em 2003, quando vitimou mais de 800 pessoas em vários países.