Cantor de pagode morre aos 38 anos de Covid-19: 'Tinha muita saúde'

Artista era conhecido na Baixada Santista e sua morte comoveu centenas de pessoas, que postaram homenagens à vítima nas redes sociais.

Cantor | Reprodução
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O cantor de pagode e samba Alex Lima morreu vítima do novo coronavírus aos 38 anos, em Praia Grande, no litoral paulista. O artista era bastante conhecido na Baixada Santista e recebeu centenas de homenagens de outros cantores, amigos e familiares, que lamentaram o ocorrido.

Cantor era bastante conhecido em SP

"Ele era uma pessoa com muita saúde. Tanto que ainda é difícil de acreditar que ele morreu com essa doença. Cheguei a falar com ele dias antes de ele morrer, e ele disse que estavam passando os riscos. Perder ele assim, tão novo, é uma dor gigante. Estamos de coração partido", diz a dona de casa Maria Lenilda Fernandes de Lima, de 39 anos, prima do cantor.

Segundo a familiar, o artista morreu após ficar internado mais de 20 dias por conta da Covid-19. Alex deixa esposa e três filhos de outro casamento, dois meninos e uma menina. O cantor tinha paixão pela música, e foi assim que ficou conhecido na área e fez muitos colegas na profissão.

"As pessoas precisam parar de achar que a pandemia é brincadeira e que acabou, porque ainda não acabou. O coronavírus mata, já perdi dois primos para a doença. O Alex era querido demais, vai deixar saudades a todos que já tiveram a oportunidade de conviver com ele", lamenta a prima.

Devido ao reconhecimento que o cantor tinha, a morte dele comoveu centenas de pessoas que o acompanhavam. Nas redes sociais, diversos amigos e familiares fizeram postagens em homenagem à vítima.

Em muitas das publicações no perfil de Lima no Facebook, as pessoas afirmaram que o cantor sempre será lembrado pela sua alegria. "Querido amigo, acredito que você conseguiu aquilo que queria, a sua maior fama é estar no coração de todos, cantando alegremente como sempre fez. Sendo aquela pessoa amiga e sempre presente. As perdas que tivemos neste ano realmente deveriam ser homenageadas na virada do ano, não com fogos, e sim com balões brancos. As homenagens vão ser feitas, mas a saudade vai ficar", publicou um dos colegas.

"O maldito Covid ainda não acabou. Levou mais um amigo meu", lamentou outra colega do artista. "Amanheci com a triste notícia que perdemos uma das melhores vozes do samba e pagode da Baixada e, além disso, um cara de muita alegria, simpatia e humildade", acrescentou outro conhecido.

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