O governo brasileiro tenta buscar operações internacionais para adquirir as doses de vacinas excedentes dos EUA e do Reino Unido, onde a vacinação está em ritmo acelerado.
Estes países foram selecionados pois ambos se encontram em estágios avançados de vacinação e contam com um imunizante já aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), a vacina da Oxford/AstraZeneca.
Outro fator que ajuda na negociação é o avanço da diplomacia promovida pela China através da venda de vacinas. Washington e Londres buscam frear o avanço dos chineses e ampliar seu número de países parceiros. A vacina pode ser uma boa moeda de troca.
Canadá e Austrália foram consultados pelo Itamaraty nas últimas semanas, mas ambos informaram que, no curto prazo, não há a possibilidade de importação dos imunizantes.
EUA garante envio
O presidente dos Estados Unidos da América, Joe Biden, ressaltou que enviará "até 4 de julho, cerca de 10% do que temos [de excedente] para outras nações".
Somente os EUA possuem cerca de 60 milhões de doses da vacina da Oxford/AstraZeneca que não foram utilizadas pois ainda não houve a autorização por parte das autoridades sanitárias.
"À medida que essas doses estiverem disponíveis, os EUA decidirão os locais para onde elas serão enviadas", argumentou a embaixada americana em Brasília.
*Informações do Ig