O governador João Doria e o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn |
Foto: Reprodução/TV Globo
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O cronograma de vacinação no Brasil pode ser afetado a partir de junho devido à lentidão e incerteza na liberação do insumo da vacina CoronaVac que está retido na China, disse o diretor do Instituto Butantan, Dimas Covas.
O Instituto é parceiro do laboratório Sinovac, e responsável pela etapa final de produção da vacina no Brasil. Nesta segunda (10), o Instituto entregou 2 milhões de doses da vacina ao Ministério da Saúde. Duas novas remessas serão feitas até o final desta semana.
Após os envios, o Instituto precisa receber a matéria-prima para conseguir retomar o envase, que foi suspenso na última quinta (6).
"A partir daí não teremos mais vacina porque não recebemos o IFA para que isso possa ser processado. Situação parecida com essa também é enfrentada pela Fiocruz [responsável pela vacina de Oxford/AstraZeneca]. Que também não teve seu IFA liberado. Preocupa para o cronograma de vacinação, não neste momento, mas a partir de junho, que poderá sofrer algum impacto", disse Dimas Covas.
O governador João Doria e o secretário estadual da Saúde, Jean Gorinchteyn - Foto: Reprodução/TV Globo
Com o envio desta segunda (10), o total de vacinas oferecidas por São Paulo ao Plano Nacional de Imunizações (PNI) chega a 45 milhões de doses desde o início das entregas, em 17 de janeiro.
Na quarta (12), serão destinadas mais 1 milhão de doses e, na sexta (14), 1,1 milhão. Os novos lotes foram envasados com insumo recebido pelo Butantan em abril.
As novas entregas permitirão ao Instituto concluir o primeiro contrato firmado com o governo federal para o fornecimento de 46 milhões de doses, que sofreu atraso de algumas semanas após problemas com a entrega de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA) vindos da China.