Pesquisa do Instituto Amostragem para o Grupo Meio Norte de Comunicação revela que 80,23% dos teresinenses que receberam o auxílio emergencial de R$ 600 do Governo Federal usaram o dinheiro para comprar alimentos. Outros 28,68% pagaram contas, dívidas; e 20,54% pagaram contas de água, luz ou telefone. O levantamento mostra ainda que 10,08% usaram o dinheiro para ajudar nas despesas da casa e da família; 1,16% ajudaram familiares como pais, mães, avós e filhos; já 5,81% destinaram o auxílio emergencial para outras finalidades. Os que não souberam responder como usaram o dinheiro são 1,16%.
RECEBIMENTO - A pesquisa mostra ainda que na capital 44,46% das pessoas não receberam o benefício, enquanto 39,5% já tiveram acesso aos R$ 600. Ao todo, 8,26% não chegaram a requisitar o benefício; 4,13% não receberão porque tiveram o pedido recusado pelo Governo Federal. E 3,14% ainda vão receber o repasse dos R$ 600. Não souberam responder sobre o recebimento do auxílio emergencial um total de 0,5%.
71,4% concordam com flexibilização
O Instituto Amostragem identificou em pesquisa para o Grupo Meio Norte de Comunicação que 71,4% dos teresinenses concordam com a flexibilização do isolamento social praticado atualmente. Ou seja, apoiam a retomada gradual da atividade econômica conforme planejado pela Prefeitura de Teresina e Governo do Estado. Por outro lado, 24,46% discordam de alguma forma ou totalmente da flexibilização e 4,13% não souberam opinar.
O levantamento aferiu ainda a avaliação dos teresinenses sobre as ações da Prefeitura de Teresina no combate à Covid-19. 40,83% avaliam o trabalho como bom, 29,09% como regular, enquanto 16,53% consideram ótimo. Já 3,47% acham ruim e 7,77% consideram péssimas as ações da Prefeitura. Não souberam opinar 2,31%. Já em relação ao Governo do Estado, 33,72% avaliam como bom as ações no combate ao novo coronavírus. Enquanto 33,06% julgam como regular, outros 10,25% consideram ótimo. Os que acham ruim são 6,61% e péssimo 12,23%. Não souberam opinar 4,13%. Já a avaliação das ações do Governo Federal no combate à pandemia é considerada regular pela maioria: 29,26%. Enquanto 26,45% acham bom e 19,17% veem como péssimo. Outros 14,88% avaliam como ótimo. Para 6,61% é ruim e não souberam opinar 3,64%.
30,08% veem chance pequena de manter emprego
Para 30,08% dos teresinenses é pequena a chance de manter o emprego nos próximos seis meses diante da pandemia da Covid-19. Outros 21,85% consideram ser grande a chance de continuar trabalhando com carteira assinada. Já 14,38% acham que a chance é muito grande de manter o emprego. Para 14,05% é muito pequena a chance de manter o vínculo empregatício. E 12,73% afirmam que já estão desempregados. Outros 0,66% afirmam que perderam o emprego e não souberam opinar 6,28%.
FINANÇAS - 45,12% dos teresinenses afirmaram que a situação financeira não melhorou, nem piorou na pandemia do novo coronavírus. Enquanto para 31,57% piorou. Outros 14,21% disseram que a situação financeira só melhorou, e para 7,44% melhorou muito. Para 1,65% piorou muito.
IMPRENSA - Para 81,32% dos teresinenses, a imprensa está ajudando a população informando sobre a pandemia da Covid-19. Enquanto 13,88% acredita que a imprensa não tem ajudado e 4,79% não souberam opinar.