Estudiosos da campanha Choosing Wisely, que promove o uso racional de recursos na área da saúde e a medicina baseada em evidências, publicaram recomendações básicas para conter a Covid-19. O estudo pontua que o uso correto de máscaras faz o risco de contágio cair 95%.
“Não há dúvida em relação a isso, independentemente da situação epidemiológica. É muito difícil convencer as pessoas a usarem máscaras, por isso não é recomendado flexibilizar. Os Estados Unidos e a Europa enfrentam uma subida nos casos após a decisão de liberar a população desse hábito. Afinal, surge uma nova variante, e os casos voltam”, avalia o médico infectologista Carlos Starling
Ou seja, mesmo com o avanço da vacinação, não dá para abdicar do acessório.
O infectologista nota que a máscara deveria ser incorporada de vez, ao menos mediante sintomas respiratórios.
“Ela protege o indivíduo de outras infecções respiratórias. Mesmo com a pandemia controlada, usar máscaras em lugares fechados será visto como tão higiênico quanto escovar os dentes. Na escola, por exemplo, nunca houve preocupação em proteger uma criança com gripe da outra. Só que esse vírus pode ser aquele que vai matar o avô do coleguinha”, ensina.