Férias devem abrir mais de 33 mil vagas temporárias em todo o Brasil

A maior parte das vagas será aberta nos ramos de hotelaria e alimentação.

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A Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) divulgou levantamento de número de vagas temporárias a serem abertas no período de férias. No período do verão de 2011, houve a criação recorde de 38.126 vagas. Para este ano, segundo a CNC, haverá pequena redução na contratação de trabalhadores temporários (33.177) em comparação ao verão de 2012 (33.597). Para a CNC, a economia em ritmo fraco e a dinâmica recente do mercado de trabalho explicam a queda de 1,3% nas contratações de um ano para outro.

A maior parte das vagas será aberta nos ramos de hotelaria (29,7%) e alimentação (bares e restaurantes) (58,4%) - as atividades contemplam 54% dos profissionais no ramo de turismo. Já a área de transportes deverá responder por 3,7% das vagas criadas, e a de as agências de viagens, por 1,2%.

Em termos de taxa de absorção, ou seja, quantos trabalhadores deverão ser definitivamente absorvidos pelo mercado de trabalho, a taxa poderá ultrapassar os 40% e deverá ser mais alta, inclusive, que a do verão 2011 (37%), o melhor em termos de contratação temporária no turismo.

A razão está no aquecimento econômico esperado para os próximos meses e na redução no número de desligamentos por conta dos eventos internacionais que diversas cidades do país sediarão nos próximos meses. Segundo projeções do mercado financeiro, o PIB do setor terciário deverá crescer 3,4% em 2013.

A região Sudeste concentra 60% da mão de obra do setor e tem uma estrutura turística mais desenvolvida, precisando, portanto, recorrer menos ao emprego temporário que as demais áreas do país.

As atividades mais promissoras são as de hotelaria e alimentação e, em termos regionais, o emprego temporário irá crescer mais nas regiões Sul e Nordeste, porém, no Sudeste há maior chance de efetivação.

A divisão das vagas temporárias por regiões do país deverá ser da seguinte maneira: 34,7% no Nordeste, 35,5% no Sul, 5,2% no Norte e Centro-Oeste e 24,7% no Sudeste.

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