Não há mais nenhum concurso federal previsto para este ano, segundo levantamento. A última portaria do Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão publicada no “Diário Oficial da União” referente a concursos públicos foi no dia 24 de agosto, autorizando a nomeação de 600 aprovados na seleção do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) para os cargos de cargo de técnico em informações geográficas e estatísticas, analista de planejamento, gestão e infraestrutura em informações geográficas e estatísticas e tecnologista em informações geográficas e estatísticas.
Após a publicação deste reportagem, foi publicada nesta quarta-feira no "Diário Oficial da União" portaria do Ministério do Planejamento autorizando concurso para 102 vagas no Ministério da Saúde. O prazo para a divulgação do edital é até março de 2017.
Segundo nota do Ministério do Planejamento, as nomeações autorizadas no IBGE não estavam em desacordo com as medidas adotadas em setembro do ano passado para reduzir gastos da União, que previa, entre outras providências, a suspensão dos concursos e das nomeações.
O concurso para o IBGE foi autorizado em 24 de julho de 2015, anterior à data de adoção das medidas e está entre as seleções com as nomeações asseguradas no número de vagas dos editais publicados e dentro prazo de validade final dos concursos.
Até a portaria publicada na quarta, o último concurso autorizado pelo governo federal havia sido na Fiocruz, para 150 vagas, cujos editais já foram publicados. Dois ainda estão com inscrições abertas, para o total de 119 vagas.
Além disso, os últimos dois concursos que estavam autorizados e tiveram os editais divulgados foram da Anvisa e da Dataprev. Para todas essas seleções, as nomeações dos aprovados também estão asseguradas.
A suspensão dos concursos públicos em 2016 foi anunciada em setembro de 2015 e abrangeu até 40.389 cargos reservados para provimento, admissão ou contratação, referentes a todos os Poderes, ao Ministério Público da União (MPU) e ao Conselho Nacional do Ministério Público. A medida teve o objetivo de economizar R$ 1,5 bilhão em gastos este ano.