A divulgação mais recente da Secretaria do Tesouro Nacional (STN) referente ao período do sexto bimestre de 2023 mostra que o Piauí conseguiu diminuir sua dependência financeira em relação à União. A análise dos dados financeiros revelou que 52% das receitas correntes do estado são geradas por fontes próprias, enquanto 48% derivam de transferências federais, representando uma redução de 1% em comparação com o mês anterior. Essa melhora é ainda mais notável ao se considerar que, em fevereiro de 2022, as transferências federais compunham 55% das receitas do estado.
Esta melhoria posiciona o Piauí em uma situação de maior independência financeira em comparação com outros estados brasileiros, incluindo Maranhão, Sergipe, Roraima, Acre, Amapá, Alagoas e até o Distrito Federal. Para ilustrar, no Acre, as transferências correntes representam 67% da receita corrente total, significando que a maior parte da receita não é gerada internamente. Entre os estados do Nordeste, a Bahia se destaca como o menos dependente de transferências federais.