Piauí: Candidata à Prefeitura desiste, sugere traição de 'amigo' e indica filho

Ao indicar Fernando Henrique como candidato, Edilene citou que ele tem agora a missão de representá-la, atribuindo à desistência ao fato de ter sido movida uma representação contra ela por alguém que se dizia “amigo”, “irmão”.

Edilene Alves Pereira, que até então era candidata à Prefeitura de Demerval Lobão, no Piauí, foi forçada a abandonar a corrida eleitoral após ser declarada inelegível. Na última quarta-feira, 21 de agosto, em uma reunião com o partido, ela anunciou a substituição de sua candidatura pelo nome de seu filho, Fernando Henrique, que atualmente ocupa o cargo de vice-prefeito da cidade.

Edilene desistiu de ser candidata a prefeita e indicou o filho para substitui-la (Foto: Reprodução/Divulgação) Edilene foi impedida de concorrer após o Tribunal Regional Federal da 1ª Região confirmar sua condenação em dois processos criminais. Ela foi sentenciada a três anos de reclusão em um processo e a três anos e três meses em outro, ambos por crimes de responsabilidade, incluindo apropriação e desvio de verbas públicas. Esses crimes, previstos no Decreto-Lei 201/67, foram determinantes para sua inelegibilidade, que se estenderá por oito anos.

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Ao indicar Fernando Henrique como candidato, Edilene citou que ele tem agora a missão de representá-la, atribuindo à desistência ao fato de ter sido movida uma representação contra ela por alguém que se dizia "amigo", "irmão". A agora ex-candidata sinalizou que a ação poderia confundir os eleitores.

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