Petrobras tem parceria no Piauí em projeto robusto de transição energética

O Brasil possui um potencial significativo para a geração de energia eólica offshore, aproveitando a alta velocidade e estabilidade dos ventos em alto-mar.

A Petrobras e a Equinor estão unindo forças em uma parceria que visa avaliar a viabilidade técnico-econômica e ambiental de sete projetos de geração de energia eólica offshore na costa brasileira, com o potencial de gerar até 14,5 GW. A iniciativa faz parte dos esforços para impulsionar a transição energética no Brasil.

Um dos projetos incluídos nessa colaboração é o Parque Mangará, que será localizado na costa do Piauí. Essa parceria representa um passo significativo para a expansão da energia limpa e renovável no país. O presidente da Petrobras, Jean Paul Prates, enfatizou a importância desse acordo, destacando o potencial eólico offshore do Brasil e sua contribuição para a transição energética.

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Petrobras quer se tornar líder em energia eólica offshore (Foto: Getty Imagens/Petrobras)Além do Parque Mangará no Piauí, o acordo engloba projetos como o Ibitucatu (costa do Ceará), Colibri (fronteira litorânea entre o Rio Grande do Norte e Ceará), Atobá e Ibituassu (ambos na costa do Rio Grande do Sul), totalizando sete projetos. A vigência desse acordo se estende até 2028.

A colaboração entre Petrobras e Equinor aproveitará a experiência reconhecida mundialmente da Petrobras em inovação tecnológica offshore e sua presença no mercado de geração de energia elétrica no Brasil. A Equinor, por sua vez, contribuirá com sua expertise em projetos de energia eólica offshore em vários países.

No entanto, é importante ressaltar que esta fase é dedicada aos estudos de viabilidade, e a alocação de investimentos dependerá de análises detalhadas, bem como dos avanços regulatórios necessários para autorizar essas atividades.

Em outra frente, a Petrobras anunciou nesta quarta-feira, 13 de setembro, que se tornará a empresa com o maior potencial de geração de energia eólica offshore no Brasil em capacidade protocolada junto ao Ibama. A companhia submeteu um pedido de licenciamento ambiental para dez áreas no mar brasileiro destinadas ao desenvolvimento de projetos de energia eólica offshore. Essas áreas, distribuídas pelo Nordeste, Sudeste e Sul do país, têm um potencial total de 23 GW em projetos eólicos offshore.

Esse movimento da Petrobras demonstra seu compromisso com a diversificação do portfólio de energia e contribui para a transição energética, alinhado com metas de redução das emissões operacionais de gases de efeito estufa e a ambição de neutralizar emissões até 2050.

O Brasil possui um potencial significativo para a geração de energia eólica offshore, aproveitando a alta velocidade e estabilidade dos ventos em alto-mar. A tecnologia oferece vantagens importantes, como a ausência de interferências no ambiente marinho.

A parceria com a Equinor é mais um passo na direção da diversificação da matriz energética do país, com a Petrobras continuando a explorar oportunidades e desenvolver projetos tecnológicos inovadores, como os testes da Boia Remota de Avaliação de Ventos Offshore (conhecida como Bravo), realizados em colaboração com os SENAIs do Rio Grande do Norte e Santa Catarina.

A Equinor, presente no Brasil desde 2001, também está comprometida com o desenvolvimento de energias renováveis no país, complementando seu portfólio de petróleo e gás com projetos de energia solar e eólica.

Essa parceria entre Petrobras e Equinor representa um passo importante em direção a um futuro mais sustentável e energicamente diversificado para o Brasil.

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