Se o avanço econômico promovido pelas energias renováveis no Piauí já tem modificado o panorama social de diversas cidades; a expectativa é que nos próximos anos o Estado perceba um desenvolvimento ainda maior, desta vez com a produção eólica em alto mar. A Ocean Winds (OW), joint-venture eólica offshore firmada entre as empresas européias EDPR e a ENGIE, anunciou no último dia 14 o lançamento oficial da OW Brasil, a sua empresa brasileira.
A OW tem como alvo as capacidades eólicas offshore por meio de autorizações no IBAMA, para projetos localizados nos estados do Rio de Janeiro, Piauí, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul.
O processo de licenciamento já foi iniciado e no caso piauiense, a gigante de energia foca na construção do Vento Tupi, com 1 GW de potência. A joint-venture estima um investimento de R$ 13 bilhões a R$ 16 bilhões por gigawatt.
Além do projeto no mar do Piauí, a gigante energética aguarda a autorização ambiental para os complexos: Maral (2 GW), Ventos do Atlântico (5 GW), Tramandaí offshore (700 MW) e Ventos do Sul (6,5 GW).
CEO da OW Ocean Winds, aposta no desenvolvimento eólico offshore do país e celebra o potencial nacional. “Com um portfólio de projetos de 11,2 GW em sete países, a OW se posicionou como líder pioneira no setor eólico offshore e visa expandir sua presença. A OW realiza uma rigorosa análise e seleção de mercado para garantir que apenas países com fortes fundamentos sejam selecionados e, desde 2020, o Brasil mostra um alto potencial para projetos eólicos offshore. Isso é reforçado pelos últimos passos dados na direção certa para a estrutura regulatória para o desenvolvimento eólico offshore no país”, destacou à imprensa.
Bautista Rodríguez,Sobre a importância destes projetos eólicos offshore para o Brasil, Bautista Rodríguez afirmou “O desenvolvimento deste novo setor de atividade no Brasil é uma importante oportunidade para atender à crescente demanda por energia, desenvolver projetos de hidrogênio verde, diversificar a matriz energética e, assim, garantir a segurança energética do país com uma fonte renovável que tenha um custo competitivo para o consumidor em relação às fontes fósseis.”
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