A participaçãos de mulheres na Política deve ganhar um reforço em 2026 com o retorno à disputa de Margarete Coelho. A ex-vice-governadora do Piauí e ex-deputada federal (PP), atualmente diretora de Administração e Finanças do Sebrae Nacional, afirmou que "perder uma eleição é mais difícil para quem se mantém do mesmo lado. Eu perdí com quase 80 mil votos mas não foi uma porta de saída", diz. "Sou resiliente e paciente, como todas as mulheres", completa.
Filiada ao PP, Margarete Coelho não define o cargo que pretende disputar naas eleições gerais. O nome dela é lembrado para a Câmara Federal e até integrando a chapa majoritária para o governo do Piauí. "Sou o tipo de jogadora que mantenho o treino em dia, e depois vejo em que posicao o técnico vai me colocar", avisa. Para se habilitar na disputa, a advogada mantem visitas regulares ao estado, onde tem sua base política."Os amigos contam com minha presenca e apoio. A Política é um espaco que a gente não pode abandonar!",explica
A atividade política é conciliada com a intensa agenda do cargo atual. No Sebrae, a diretora tem levado à frente uma política de reforço do empreendedorismo feminino, pauta que, aliás, era uma de suas bandeiras no Parlamento. "Tenho encontrado no empreendedorismo, a solução para muitos problemas", afirma. No mês passado, ela esteve na Rússia, para reuniões do Banco dos Brics, em busca de linhas de financiamento para negócios capitaneados por mulheres. Agora, o diálogo é com gestores governamentais para que as compras para esses ógãos dêem preferência para mulheres.
Por influência da primeira dama Janja da Silva, o empreendedorismo feminino é uma pauta também do governo federal, com ações desenvolvidas através do Ministério das Mulheres. Intensificar politicas públicas para mulheres vai de encontro ao trabalho que Margarete te, desenvolvido no Sebrae e pode fortalecer o nome dela que seria um coringa para o Progressista. Se o médico Silvio Mendes (União), que é aliado do Partido, for derrotado nas eleições para a Prefeitura de Teresina, o PP fica sem um nome para enfrentar o governador Rafael Fonteles (PT), na tentativa de reeleição. Por outro lado, a ex-vice-governadora do então governador Wellington Dias (PT) também é um quadro perseguido pelo Partido dos Trabalhadores.