De acordo com a coordenadora do Projeto Ariranhas, a bióloga Caroline Leuchtenberger, esses animais vivem de forma sociável, sempre juntas, o que permite uma defesa mais robusta contra potenciais predadores.
Segundo ela, o grupo já vem sendo monitorado pelos especialistas da região. “Estes animais estão bem acostumados a interagir com as onças e, inclusive, atuam sincronizados para rechaçá-la”, salientou.
A bióloga ainda destacou que as aririnhas são territorialistas. “Ao longo do rio, elas vão marcando a margem e os barrancos com cheiro para que outros grupos de ariranhas não invadam. Quando acontece, as brigas são bem intensas e podem levar à morte”, disse.