É comum que nos meses mais quentes do ano os tutores de animais levem seus pets para se refrescar ao ar livre. Com a prática, novos riscos à saúde dos animais pouco conhecidos podem surgir como o contato com insetos tóxicos.
Entre esses riscos destaca-se a lagarta processionária do pinheiro (Thaumetopoea pityocampa), um inseto que aparenta inocência, mas pode provocar consequências graves e até fatais.
O QUE É A LAGARTA?
Presente em regiões da Europa, Ásia, norte da África e partes da América do Sul, incluindo áreas da Argentina, essa lagarta costuma aparecer em maior número durante a primavera.
Nesse período o clima favorece passeios prolongados com os pets, o que representa riscos reais aos animais já que o inseto possui pelos urticantes que recobrem seu corpo, capazes de liberar toxinas altamente irritantes ao menor contato.
Os cachorros correm sérios riscos. Justamente os micro pelos urticantes se desprendem facilmente e podem se espalhar pelo ar rapidamente. Ao entrarem em contato com a pele, língua ou mucosas do cão, essas estruturas liberam toxinas que causam reações inflamatórias intensas, dor aguda e necrose dos tecidos.
QUAIS OS SINTOMAS?
Os sintomas mais comuns em cachorros são: inchaço e dor intensa na língua, focinho ou patas. Assim como, produção excessiva de saliva e até mesmo vômitos. Esses animais podem também ficar com os olhos avermelhados, lacrimejando e desconforto visual.
Em situações mais graves, o inchaço pode comprometer as vias aéreas, dificultando a respiração e exigindo atendimento veterinário imediato. Há também variações comportamentais: o cão pode demonstrar agitação, choros constantes, tentativa de esfregar o rosto no chão e recusa em se alimentar, devido à dor.
O QUE FAZER?
Ao ter contato com o inseto, é importante que o tutor do cão leve o animal para longe da área contaminada sem tocar diretamente na lagarta. Utilize luvas para não ser contaminado também e lave a área com água morna sem esfregar, para não espalhar as toxinas sem esfregar, para não espalhar as toxinas. Após isso, o aconselhável é levar o animal até um veterinário.
COMO PREVENIR?
Para prevenir o contato e evitar riscos, o ideal é manter distância de pinheiros na primavera. Ao passear com o animal, mantenha uma supervisão constante e não permita que o cão fique próximo a troncos, galhos caídos ou ninhos suspeitos.
Além disso, guias curtas facilitam o controle e reduzem a chance de contato inesperado.