Ajuda na digestão
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A Malva sylvestris, nome científico da planta, pertence à família Malvaceae e é conhecida popularmente por suas propriedades curativas desde a Antiguidade grega. Acredita-se que Hipócrates já a utilizava em preparos medicinais para aliviar dores e inflamações. Hoje, com o avanço da fitoterapia, sabe-se que a Malva é rica em mucilagens, flavonoides, antocianinas e taninos, compostos responsáveis por seus efeitos protetores e antioxidantes.
Essas substâncias formam uma espécie de “película” nas mucosas do sistema digestivo, o que ajuda a proteger o estômago e o intestino contra irritações causadas por alimentos pesados ou consumo de álcool. Ao mesmo tempo, elas estimulam o bom funcionamento da flora intestinal, favorecendo o equilíbrio entre as bactérias benéficas e reduzindo episódios de desconforto abdominal.
Além de proteger as mucosas, a Malva contribui para a regulação do pH intestinal, o que ajuda o corpo a absorver melhor os nutrientes. Isso explica por que seu uso noturno é tão indicado: durante o sono, o organismo entra em um processo de regeneração, e a ação da planta potencializa esse efeito.
Consumo de chá (Foto: Reprodução)
Estudos recentes publicados no PubMed Central destacam que o extrato da Malva apresenta resultados positivos no alívio de sintomas gastrointestinais, como azia, má digestão e gases. Esses efeitos ocorrem de forma suave, sem agredir o organismo, tornando a erva uma opção segura para quem busca alternativas naturais.
Por fim, vale lembrar que a Malva não atua apenas no intestino. Sua ação anti-inflamatória leve se estende a outros sistemas, como o respiratório e o urinário, contribuindo para a sensação geral de bem-estar. Mas é no sistema digestivo que ela realmente se destaca, sendo considerada por muitos especialistas uma das melhores plantas para restaurar o equilíbrio intestinal.