Você sabia que existe um câncer que atinge o sistema linfático? Esse sistema é um conjunto de pequenos vasos e gânglios que produz as células de defesa do corpo, integrando tanto o sistema circulatório, quanto o sistema imune. Esse tumor é conhecido como linfoma de Hodgkin.
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), essa doença representa o nono tipo de câncer mais comum em todo o mundo. O que não é de conhecimento geral é que um dos principais e mais perceptíveis sintomas dessa condição é o surgimento de um nódulo indolor no pescoço, no tórax, abdômen ou na virilha.
Outros sintomas
Além do caroço, frequentemente indolor, outros sintomas da doença podem demorar a aparecer, como:
- Suores noturnos intensos;
- Dor nos gânglios inflamados;
- Febre ou calafrios;
- Aumento do volume do abdômen, dependendo do local onde o câncer estiver localizado;
- Perda de apetite;
- Perda de peso sem explicação;
- Fadiga;
- Coceira inexplicada;
- Tosse e dificuldade para respirar ou desconforto no peito.
Quais os fatores de risco?
Em muitos casos a doença pode se desenvolver em pessoas que não estejam suscetíveis aos fatores de risco, ou seja, que não se enquadram em nenhum desses grupos. Entre os fatores de risco conhecidos, o histórico familiar pode interferir e a doença é mais comum em jovens, entre 15 e 40 anos. Além disso, a chance é pequena, mas alguns vírus ainda podem aumentar o risco de ter a doença, como o vírus de Epstein-Barr, o da mononucleose e o HIV.
Como é o diagnóstico?
O diagnóstico é realizado através de uma biópsia da região afetada, ou seja, é retirada uma pequena parte ou todo o linfonodo para ser examinado em laboratório. O linfoma de Hodgkin pode ser classificado em dois grupos: clássico e de predomínio linfocítico nodular. Este último está presente em apenas 5% dos casos, de acordo com a OMS.
Tratamento
O cuidado dessa doença acaba sendo baseado em fatores como idade do paciente, estado clínico geral, tipo e localização do linfoma. Podem ser realizados diversos tipos de tratamento, como quimioterapia, radioterapia, anticorpos monoclonais e quimioterapia de alta dose com transplante de medula. As duas principais formas de tratamento são a quimioterapia e a radioterapia.