Nos testes clínicos, a vacina apresentou eficácia de 50% contra a malária severa durante o primeiro ano após a aplicação da dose. No entanto, essa eficácia cai para quase zero no quarto ano. O estudo avaliou o número de casos graves, e não mortes. Segundo a médica Mary Hamel, do programa de implementação das vacinas de malária da OMS, metade das mortes por malária derivam dos casos graves. Portanto, a organização espera ver um impacto no número de mortes.
Uma pesquisa de 2020 estimou que a aplicação da vacina em países com alta incidência de malária poderia prevenir 5,4 milhões de casos e 23 mil mortes de crianças por ano. Além disso, um outro estudo mostrou que a proteção aumenta quando a vacina é tomada em conjunto com outros medicamentos preventivos contra a malária, que já são usados na África durante os meses de maior incidência da doença. Quando as duas foram aplicadas em conjunto, houve uma redução de 70% em mortes e internações.