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Treinar em jejum emagrece mesmo ou é só um mito? Descubra o que diz a ciência - Por que especialistas alertam

Na prática, a ausência de combustível imediato pode reduzir a intensidade do treino, limitar o gasto energético total e prejudicar a adaptação do corpo ao exercício ao longo do tempo. - Por que especialistas alertam

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Por que especialistas alertam

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Apesar de popular, a prática de se exercitar em jejum é vista com cautela por médicos e nutricionistas, especialmente quando envolve atividades de maior intensidade ou longa duração.

Segundo o médico do esporte e nutrólogo Carlos Alberto Werutsky, diretor da Associação Brasileira de Nutrologia, treinar sem se alimentar traz mais riscos do que benefícios tanto para o metabolismo quanto para a performance.

Entidades de referência, como o Colégio Americano de Medicina do Esporte e o Comitê Olímpico Internacional, não recomendam o treino em jejum justamente por causa desses riscos.

À medida que a intensidade e o tempo de exercício aumentam, crescem também as chances de hipoglicemia, tontura, queda de rendimento, cãibras e desidratação, principalmente em pessoas destreinadas.

Além de comprometer o desempenho imediato, o treino em jejum pode dificultar a evolução física a médio e longo prazo, já que o corpo não recebe energia suficiente para se adaptar aos estímulos do exercício.

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