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Surpreenda-se com os 4 fatores que poderão te fazer viver menos

A expectativa de vida de uma pessoa aparentemente é influenciada por quatro fatores sociais principais

Casal de idosos andando de bicicleta | Foto: Reprodução/Internet
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A expectativa de vida de uma pessoa parece ser influenciada por quatro fatores sociais principais: casamento, gênero, educação e raça. A interação entre esses fatores ajuda a explicar as variações na expectativa de vida.

Em estudo realizado por pesquisadores da Universidade de Syddansk, na Dinamarca, focaram na expectativa de vida parcial, que se refere aos anos que uma pessoa pode esperar viver entre os 30 e os 80 anos. A equipe analisou dados federais sobre mortes e a população dos Estados Unidos entre 2015 e 2019, observando como as combinações desses quatro fatores poderiam impactar o risco de morte precoce por uma das 11 principais causas de morte no país. Os resultados indicam que há uma diferença de 18 anos na expectativa de vida parcial entre aqueles com a menor e a maior expectativa.

Menor expectativa de vida

Homens brancos, com nível de escolaridade de ensino médio ou menos e que nunca se casaram, apresentaram a menor expectativa de vida parcial, cerca de 37 anos a partir dos 30 anos. Por outro lado, mulheres brancas, casadas e com diploma universitário, podem esperar viver mais 55 anos a partir dos 30 anos. A combinação desses fatores pode tanto aumentar quanto diminuir a expectativa de vida de uma pessoa.

Por exemplo, ter apenas o ensino médio reduz a expectativa de vida parcial em quase quatro anos, enquanto ser casada e mulher aumenta essa expectativa em cinco anos. Portanto, uma mulher casada com ensino médio pode ter uma expectativa de vida acima da média.

Diploma universitário

Em outro caso, um diploma universitário aumenta a expectativa de vida parcial em quase quatro anos, mas ser homem e nunca ter se casado reduz essa expectativa em quase cinco anos. Assim, um homem solteiro e bem-educado pode esperar uma expectativa de vida inferior à média. O estudo mostrou que o casamento e o nível superior sempre diminuem o risco de morte prematura.

Além disso, as mulheres geralmente têm uma vantagem de sobrevivência sobre os homens em quase todas as causas de morte, exceto em certos tipos de câncer e na doença de Alzheimer. A raça, por sua vez, tem um papel mais complexo. Algumas causas específicas de morte afetam mais pessoas brancas, como suicídio, ferimentos, doença pulmonar crônica e câncer de pulmão. Outras, como doenças hepáticas, afetam mais pessoas hispânicas, enquanto a maioria das causas de morte impacta mais pessoas negras em geral.

Com informações do Boa Saúde

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