A anemia falciforme é uma condição genética hereditária, transmitida dos pais para os filhos, que provoca alterações na forma dos glóbulos vermelhos do sangue. Essas células, que normalmente são arredondadas, adquirem formato de foice, dificultando o transporte eficiente de oxigênio pelo corpo.
Consequências da alteração nas células sanguíneas
Devido à forma anormal dos glóbulos vermelhos, há maior probabilidade de obstrução nos vasos sanguíneos. Isso contribui para o surgimento de sintomas como dores intensas em diversas partes do corpo, fraqueza generalizada e apatia constante.
Tratamentos disponíveis para a doença
O tratamento da anemia falciforme deve ser conduzido por um hematologista. As abordagens terapêuticas incluem uso de medicamentos para prevenir complicações, transfusões de sangue periódicas e, em alguns casos, transplante de células-tronco hematopoiéticas.
Sintomas mais comuns da anemia falciforme
Entre os sinais mais frequentes da doença estão:
Palidez na pele, lábios e unhas
Inchaço e dor nas mãos e pés
Úlceras nas pernas
Fadiga extrema
Infecções recorrentes
Falta de ar, tontura e irritabilidade
Dificuldade de concentração
Também é comum o surgimento de dores intensas em crises, geralmente localizadas nos ossos, articulações, abdome, tórax ou lombar. Outros sintomas incluem icterícia (pele e olhos amarelados), atraso no crescimento e alterações na visão. Normalmente, os primeiros sinais aparecem por volta dos 6 meses de idade.
Como é feito o diagnóstico
A confirmação do diagnóstico geralmente ocorre ainda nos primeiros dias de vida, por meio do teste do pezinho, solicitado pelo neonatologista ou pediatra. Outros exames complementares, como eletroforese de hemoglobina ou dosagem de bilirrubina no sangue, também são utilizados para verificar a presença da doença. Após a confirmação, o acompanhamento deve ser feito por um hematologista.