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Saiba quais são as 6 marcas de azeite proibidas pela Anvisa neste ano

Durante o mês de maio, a Anvisa divulgou diversas medidas de fiscalização voltadas para o setor de azeites

Azeite | Foto: Reprodução/Internet
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Durante o mês de maio, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) divulgou diversas medidas de fiscalização voltadas para o setor de azeites. Na segunda-feira, dia 26, a agência proibiu a comercialização de mais duas marcas, alegando que a procedência dos produtos é desconhecida. Com essa decisão, já são seis as marcas suspensas pelo mesmo motivo.

As marcas são:

  • La Ventosa
  • Grego Santorini
  • Quintas D’Oliveira
  • Alonso
  • Escarpas das Oliveiras
  • Almazara

De acordo com a Anvisa, os CNPJs das empresas responsáveis pelo envase, indicados nos rótulos dos produtos, estão suspensos devido a irregularidades no registro junto à Receita Federal. Isso torna a origem dos azeites incerta. “Como se tratam de alimentos com origem desconhecida, não é possível ter nenhuma garantia da qualidade e da própria composição dos produtos”, explicou a agência, em nota.

Testes e proibições

A Anvisa tem adotado diversas medidas envolvendo azeites, como resposta à identificação de produtos clandestinos feita pelo Ministério da Agricultura e Pecuária (Mapa), órgão responsável pela classificação e registro das empresas produtoras de óleos vegetais. Com base nessas informações, a agência tem ordenado a proibição e o recolhimento dos produtos irregulares.

Os azeites vetados neste mês, por exemplo, foram analisados no ano passado pelo Laboratório Federal de Defesa Agropecuária e reprovados pelo Mapa por não atenderem aos critérios de qualidade definidos na Instrução Normativa nº 01/2012, que regula a produção desse tipo de alimento.

“As análises detectaram a presença de outros óleos vegetais, não identificados, na composição dos azeites, comprometendo a qualidade e a segurança dos produtos“, disse o ministério na época.

O que acontece agora

Conforme estabelecido nas resoluções, as irregularidades identificadas caracterizam os produtos como alimentos corrompidos, adulterados, falsificados, modificados ou danificados. Diante disso, fica proibida a comercialização, distribuição, fabricação, importação, divulgação e utilização desses azeites, e todos os lotes deverão ser recolhidos dos pontos de venda.

Com informações do Estadão

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