Quando mencionamos gripe ou imunidade baixa, o consumo de gengibre é frequentemente lembrado como uma solução eficaz. Isso se deve ao fato de que essa raiz contém uma variedade significativa de nutrientes que são essenciais para proteger a saúde e promover o bem-estar.
Além de suas propriedades nutritivas, o gengibre é uma especiaria milenar extremamente versátil. Pode ser usado em uma ampla gama de pratos, desde molhos e bebidas até assados, biscoitos, bolos e sobremesas. Assim, encontrar uma aplicação deliciosa para essa raiz não representa desafio algum.
Gengibre faz bem para a saúde?
Segundo a médica nutróloga Marcella Garcez, diretora e professora da Associação Brasileira de Nutrologia (ABRAN), o gengibre oferece diversos benefícios à saúde, incluindo o combate às náuseas. Ela destaca que o gengibre possui a capacidade de prevenir episódios de enjoo.
O gengibre também desempenha um papel crucial para as gestantes, uma vez que pode contribuir significativamente para a redução das náuseas, beneficiando muitas mulheres. “Inclusive gestantes e situações de vômitos no pós-operatório, o que pode reduzir a demanda de medicamentos antieméticos”, diz a médica.
Um dos benefícios mais buscados do gengibre é seu potencial para auxiliar no emagrecimento. Este alimento pode contribuir para a perda de peso devido às suas propriedades que promovem uma espécie de "desintoxicação" corporal, melhorando o funcionamento do intestino, do metabolismo e a queima de gordura corporal.
O fortalecimento da imunidade é frequentemente destacado como um dos principais benefícios do gengibre. Este possui atividades antibacterianas e antifúngicas que ajudam a prevenir infecções, tornando-o ideal para evitar gripes e resfriados. Além disso, a especiaria possui propriedades anti-inflamatórias.
O gengibre também pode ajudar a prevenir câncer. “Cientistas da Universidade Federal de São Carlos, recentemente demonstraram que substâncias isoladas do gengibre conseguem inibir o crescimento de tumor primário de mama e evitar metástases para ossos, pulmão e cérebro”, finaliza a Dra. Garcez.