O processo de emagrecimento se dar quando se alia hábitos saudáveis, dentre eles, a alimentação. E, para muita gente que está no processo de perder ou buscando manter o peso, o refrigerante é um dos primeiros itens a ser cortado. Algumas pessoas, no entanto, optam pela versão zero ou diet da bebida. Mas isso é eficaz?
“O refrigerante não combina com atividade física no meu ponto de vista. Principalmente o refrigerante convencional. Muitas das vezes, há o açúcar condicionado, que é o grande vilão de quem busca saúde e performance. Uma lata de refrigerante de 350 ml vai conter por volta de 37g de açúcar. Isso já mostra o acréscimo da quantidade recomendada pela OMS (Organização Mundial de Saúde)”, disse o nutricionista esportivo Henrique Spessotto, em entrevista para o Sport Life.
Diante disso, convém se questionar se os refrigerantes diets são a solução para quem não abre mão da bebida, mas precisa seguir uma dieta com pouco açúcar. “(Refrigerante diet) Ainda assim, não entra como alternativa saudável por conter as substâncias. Entra como alternativa principalmente para as pessoas que visam a estética. O refrigerante diet ou zero basicamente não contêm calorias. O zero não há nada”, explica Henrique.
Refrigerante x suco de caixinha
Algumas pessoas se questionam se dá para substituir o refrigerante pelo suco de caixinha. “Existem diferenças nas suas composições (Refrigerante e suco de caixinha), porém na questão saúde e qualidade de vida são prejudiciais. O ideal seria eliminar tanto o refrigerante quanto o suco de caixinha, que vai ter mais açúcar do que no refrigerante. Priorize o suco 100% integral”, adverte Spessotto.
Preocupação nacional
Uma pesquisa divulgada pela empresa de inteligência de mercado “Horus”, no segundo semestre de 2022, demonstrou que houve uma alta no consumo de refrigerantes e biscoitos, quando comparado com o primeiro semestre de 2021. Para o estudo, foram analisadas 40 milhões de notas fiscais lançadas por empresas de todo o Brasil.
Já o aumento do consumo de refrigerantes foi percebido entre pessoas de todas as faixas de renda. A alta mais expressiva se deu entre consumidores da classe A, saindo de 15,7% no primeiro semestre do 2021 para 18,2% nos seis primeiros meses de 2022. As classes C e D destacaram-se com a alta de 22,3% e 32,5%, respectivamente.