A variante Ômicron mudou parte do que muitos aprenderam sobre o coronavírus e como ele se espalha, e agora algumas pessoas têm se perguntado quando são mais contagiosas após contraírem o vírus, ou seja, em período há maior risco maior de transmissão.
A transmissão do novo coronavírus ocorre muito cedo, antes mesmo dos primeiros sintomas surgirem. Com a Ômicron, principalmente, parece que a dinâmica foi acelerada.
Segundo os pesquisadores, leva menos tempo para a pessoa desenvolver os sintomas, assim como também leva menos tempo para que ela comece a transmitir o vírus.
O Centro de Controle de Doenças (CDC), dos Estados Unidos, diz que as evidências crescentes sugerem que a transmissão de covid-19 geralmente ocorre um a dois dias antes do início dos sintomas e durante os dois a três dias depois.
É importante saber que nem sempre o primeiro sintoma será febre. Na maioria das vezes, não é. Geralmente, as primeiras manifestações são dor de garganta, sensação de sinusite, dor de cabeça ou no corpo.
Ainda de acordo com o CDC, após sete dias, não há praticamente nenhum risco de transmissão. Foi baseado nessas evidências científicas que o órgão atualizou a recomendação de isolamento para cinco dias apenas em casos de pacientes assintomáticos.
Quando é a melhor hora para fazer o teste após a exposição ao vírus?
O CDC declara que qualquer pessoa que foi exposta a alguém com covid-19 deve fazer o teste cinco dias após a exposição ou assim que os sintomas ocorrerem.
“Se ocorrerem sintomas, os indivíduos devem entrar em quarentena imediatamente até que um teste negativo confirme que os sintomas não são atribuíveis à covid-19”, afirma a orientação.
Sintomas da variante Ômicron
Estudos estudos recentes apontam que a Ômicron causa um quadro menos grave que as versões anteriores do coronavírus, pois não ataca os pulmões.
Entre os sintomas associados à Ômicron estão coriza, dor de cabeça, espirros dor de garganta, além de mal-estar e cansaço.