Uma pesquisa publicada na Nature Scientific Reports revelou que o consumo regular de chocolate amargo pode contribuir para a redução da pressão arterial. A hipertensão, ou pressão alta, é um dos fatores de risco para doenças cardiovasculares graves, como AVC e insuficiência cardíaca. Segundo os dados, esse resultado positivo é consequência da presença dos flavonoides, compostos antioxidantes presentes em grande quantidade de cacau.
De acordo com os pesquisadores, eles promovem a dilatação dos vasos sanguíneos e reduzem a resistência ao fluxo sanguíneo, assim, controlando a pressão. Ainda assim, para obter esses benefícios, é importante escolher chocolates com pelo menos 50% de cacau, pois quanto maior a concentração, maior a presença desses compostos.
Uma série de benefícios
Os benefícios não são resumidos apenas no controle da pressão:
- O chocolate amargo é fonte de ferro, magnésio, fósforo, zinco e fibras
- Fortalece o sistema imunológico
- Auxilia na saúde muscular
- Energia do corpo.
Além disso, também indicam que sua ingestão moderada pode reduzir o risco de tromboembolismo venoso, condição relacionada à formação de coágulos.
Consumo consciente
Mesmo com o potencial benéfico, o chocolate amargo deve ser consumido com moderação devido ao seu alto valor calórico. Recomenda-se ingerir pequenas porções diárias de chocolates com pelo menos 70% de cacau, para aproveitar os flavonoides sem comprometer o peso corporal. Uma dieta balanceada, prática regular de exercícios e controle do estresse são conjuntos que potencializam os efeitos positivos do chocolate na pressão arterial.
Entenda a hipertensão
Fatores como genética, sedentarismo, má alimentação e outras condições de saúde podem colaborar para o surgimento da pressão alta. Para prevenir ou controlar a hipertensão, é essencial manter uma dieta rica em frutas, legumes e grãos integrais, reduzir o consumo de sal, praticar atividades físicas e acompanhar regularmente a pressão arterial.
Apesar de muitas vezes não apresentar sintomas, níveis elevados podem causar dor no peito, dores de cabeça, tonturas, zumbido, fraqueza, visão turva, falta de ar e agitação. Por isso, o diagnóstico precoce evita complicações.