Pesquisa inovadora revela hábitos que podem reverter sintomas de Alzheimer

O Alzheimer é considerado a principal causa de demência na contemporaneidade

Mulher idosa | Reprodução/Internet
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O Alzheimer é considerado a principal causa de demência na contemporaneidade e, por causa disso, muitos pesquisadores têm se debruçado em estudos que mostrem alternativas para combater este problema. Uma pesquisa inovadora, publicada recentemente, mostra que intervenções no estilo de vida podem ser cruciais na luta contra o Alzheimer, podendo rever os sintomas da doença.

Indo de encontro aos inúmeros estudos bancados pela indústria farmacêutica, que aposta em tratamentos atrelados a remédios caros e inacessíveis para uma parcela menos favorecida da população, a pesquisa aponta para algo muito mais simples.

Baseado na epigenética, conceito que explora como nossas escolhas, hábitos e o ambiente podem influenciar a expressão dos nossos genes e, consequentemente, nossa saúde, o estudo sugere que no futuro o Alzheimer talvez não seja tratado com uma pílula cara, mas com mudanças poderosas e intencionais em nosso estilo de vida. Adotar uma rotina que inclua meditação, mudanças na dieta e exercícios físicos, pode fazer muito diferença.

Documentário

O impacto desse estudo foi tão profundo que inspirou o documentário The Last Alzheimer’s Patient (“O último paciente com Alzheimer”, em tradução livre), produzido pela CNN. Uma das participantes do estudo, a norte-americana Cici Zerbe, compartilha seu caso e, ao revisar cada detalhe de sua vida – desde a meditação até a dieta e o exercício –, Cici afirma: “Estou me sentindo muito melhor”, acreditando que alguns dos sintomas foram revertidos após adotar um estilo de vida mais saudável.

Alzheimer

Segundo o Ministério da Saúde Doença de Alzheimer é um transtorno neurodegenerativo progressivo e fatal que se manifesta pela deterioração cognitiva e da memória, comprometimento progressivo das atividades de vida diária e uma variedade de sintomas neuropsiquiátricos e de alterações comportamentais. 

A doença instala-se quando o processamento de certas proteínas do sistema nervoso central começa a dar errado. Surgem, então, fragmentos de proteínas mal cortadas, tóxicas, dentro dos neurônios e nos espaços que existem entre eles. Como consequência dessa toxicidade, ocorre perda progressiva de neurônios em certas regiões do cérebro.

A causa ainda é desconhecida, mas acredita-se que seja geneticamente determinada. 

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