O pé diabético são alterações nos pés que ocorrem em quem tem diabetes há alguns anos e não tem controlado a doença de forma adequada. As complicações mais comuns são infecções ou problemas na circulação dos membros inferiores, o que pode provocar o surgimento de feridas que não cicatrizam e infecções nos pés. Em casos mais graves, isso pode levar à amputação.
É necessário que o paciente com diabetes fique atento, pois esse problema não costuma apresentar sintomas de início e vai evoluindo de forma silenciosa. A pessoa pode passar semanas ou até mesmo meses com uma ferida aberta sem perceber que ela está ali, o que faz com que ela não busque ajuda, já que ela não sente qualquer desconforto.
No entanto, existem alguns sinais aos quais o paciente deve ficar atento e, na presença deles, buscar ajuda médica. Dentre eles estão perda da sensibilidade local; formigamento; queimação nos pés e nas pernas; dores; dormência; sensação de agulhadas, além de fraqueza nas pernas. Segundo o Ministério da Saúde, esses sintomas podem piorar à noite, ao deitar.
Prevenção
O Ministério da Saúde alerta que a melhor forma de evitar o pé diabético é seguir algumas recomendações médicas, como examinar os pés todos os dias, em um lugar com uma boa iluminação. Aquelas pessoas que não conseguem fazer isso, é importante que peçam ajuda de alguém para que se verifique a presença de cortes, frieiras, rachaduras, calor, feridas ou alterações na cor.
Tratamento
O pé diabético será tratado de acordo com a situação das lesões. Quando elas não estão infeccionadas, o médico pode realizar uma limpeza e usar curativos especiais todos os dias, até sarar. Se a lesão estiver infeccionada, é necessário que se faça uso de antibióticos por via oral ou endovenosa. Pode haver ainda os casos em que o paciente precisará ficar internado, já que as feridas não cicatrizam.
Se a situação evoluir para um caso mais grave, será necessária a realização de cirurgia na região afetada para ajudar no processo de cicatrização. Já se a lesão for muito extensa, pode ser preciso recorrer à amputação do membro ou parte do pé. Por isso, a prevenção é fundamental para evitar chegar a essa situação extrema.