Um relatório da Organização Mundial de Saúde (OMS), através da Organização Internacional do Trabalho (OIT), mostra que o trabalho excessivo pode ser prejudicial à saúde. O estudo sugere que isso pode trazer danos, podendo levar, inclusive, à morte. Estima-se que mais 488 milhões de pessoas no mundo dedicam mais de 55h horas por semana a atividades laborais.
O relatório técnico aponta que pessoas que trabalham 55 horas por semana tem mais riscos de desenvolver doenças cardíacas do que pessoas que trabalham entre 35 a 40 horas por semana. Somente em 2016, foram 745.194 mortes causadas pelo trabalho excessivo em todo o mundo. Todas estavam relacionadas a derrames (AVCs) e ataques cardíacos.
A recomendação é que as nações vigiem as classes que trabalhem por longas e exaustivas jornadas de trabalho. É o caso de plantonistas da saúde, motoristas de aplicativos e profissionais da comunicação. O relatório mostra que os riscos de invalidez e morte são uma realidade.
Em 2020 e 2021 o cenário é outro. Com o advento do home office, as relações de trabalho mudaram.