O refrigerante é visto como vilão à saúde a muito tempo e existem motivos para a bebida ganhar esse título. Embora uma lata ocasional da bebida não faça mal algum, é necessário ter cautela com a excessividade. Quando o consumo passar a ser diário, o seu corpo sentirá as consequências.
Essa bebida é conhecida por conter vários ingredientes que podem ter um impacto significativo na nossa saúde a longo prazo. Um dos principais componentes dos refrigerantes de cola é a cafeína, uma substância estimulante que pode aumentar a frequência cardíaca e a pressão arterial.
O consumo exacerbado de cafeína pode causar problemas cardíacos, como arritmias, e distúrbios do sono, como insônia. Além da cafeína, essas bebidas contém uma quantidade significativa de açúcar. Uma lata de Coca-Cola de 330ml contém aproximadamente 35 gramas de açúcar, o que representa mais de 100% da ingestão diária recomendada.
Já o consumo excessivo de açúcar pode contribuir para o ganho de peso, resistência à insulina e aumento do risco de desenvolver doenças como diabetes tipo 2 e doenças cardíacas. Outro fator de preocupação é com a presença de adoçantes artificiais em algumas versões de refrigerantes dietéticos.
Neste ano, a Organização Mundial da Saúde (OMS) anunciou que reavalia possíveis efeitos cancerígenos do aspartame, adoçante muito usado em refrigerantes. Embora esses adoçantes sejam isentos de calorias, estudos têm levantado preocupações sobre os efeitos negativos dessas substâncias no metabolismo e na saúde em geral.
Bebida também pode afetar os dentes
O consumo diário de refrigerante também pode ter efeitos negativos nos dentes. Isso porque os refrigerantes são altamente ácidos e podem contribuir para o desgaste do esmalte dentário, resultando em maior risco de cáries. Além disso, a erosão do esmalte dental pode levar a uma maior sensibilidade dos dentes a alimentos quentes, frios, doces ou ácidos, causando desconforto e dor ao comer ou beber.