O hábito de comer esse alimento todos os dias reduz o risco de diabetes

Estudo apontou um grão específico que pode ajudar a atenuar os picos de açúcar no sangue após as refeições

A Sociedade Brasileira de Diabetes estima que mais de 46% da população não sabem que têm a doença | Reprodução: Internet
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Você provavelmente já ouviu que a alimentação incorreta pode desencadear diabetes tipo 2, mas o que poucos sabem é que a dieta correta pode ser a chave para prevenir a doença. E um estudo em torno do tema apontou que um alimento específico pode ajudar nesse quesito. 

Segundo os pesquisadores responsáveis pela análise, o hábito de trocar o arroz pela quinoa te coloca no caminho certo, visto que esse “pseudogrão” pode ajudar a atenuar os picos de açúcar no sangue após as refeições. Nativa dos Andes, a quinoa apresenta um valor nutricional alto. Contém vitaminas B, E e C, além de minerais, fibras e proteínas.

Por conter essas propriedades nutricionais, os autores do estudo queriam investigar se uma dieta à base de quinoa poderia favorecer a diabetes tipo 2. Os participantes receberam um monitor de glicose que media o açúcar no sangue a cada minuto do dia. Eles também precisavam manter um registro do que comiam, ajudando a determinar o impacto dos alimentos na glicemia.

Durante o acompanhamento, ao final de um mês, ele trocaram alimentos ricos em carboidratos complexos, como cereais, leguminosas, tubérculos e massas, por quinoa e alimentos feitos com esse pseudocereal. Os pesquisadores então descobriram que – quando os participantes comeram quinoa – o pico de açúcar no sangue foi menor do que com sua dieta habitual.

A descoberta foi crucial porque esses picos de açúcar no sangue pós-refeição são um fator determinante na progressão do diabetes tipo 2. No entanto, o estudo não especificou a quantidade de quinoa que os participantes consumiram. Essas descobertas são especialmente significativas para pessoas com pré-diabetes, já que 70% das pessoas com pré-diabetes desenvolverão a doença.

O grão também pode ajudar a controlar os níveis de açúcar no sangue em pessoas que já sofrem desta doença. Embora as descobertas pareçam muito promissoras, é importante notar que a investigação analisou apenas um pequeno número de participantes, o que  significa que poderá ser necessário um estudo em maior escala.

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