Renato Kfouri, infectologista e diretor da Sociedade Brasileira de Imunizações (SBIm), explica que ter uma contaminação dupla (por dois vírus) não é algo raro. “Quando temos duas epidemias simultâneas, a chance de positivar os dois vírus é grande”, diz.
Entretanto, quase nunca a pessoa está infectada pelos dois vírus. O infectologista explica que é preciso separar a coinfecção da codetecção.
“Os métodos para identificar vírus no nosso corpo, como o teste PCR, são muito sensíveis. Eles detectam facilmente pedaços do vírus que não necessariamente estão trazendo infecção ou doença para o indivíduo. Essa codetecção é muito frequente, mas não significa que os dois vírus estão agindo no corpo”, diz o infectologista.