Estudo revela hábito de sono que pode aumentar risco de derrame

Uma rotina de sono irregular pode levar a problemas cardíacos sérios; veja o que não fazer

Hábito comum no sono pode aumentar chances de derrame | Reprodução/Internet
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Após um estudo feito no Canadá, foi descoberto que não seguir um padrão de sono - com horários específicos para dormir e acordar - pode aumentar o risco de eventos cardiovasculares graves, como derrame e infarto.

Segundo o trabalho publicado no Journal of Epidemiology & Community Health, mesmo as pessoas que dormem de sete a nove horas por noite correm risco se não seguirem um padrão nos horários de se deitar e de despertar.

“Nosso estudo apoia a inclusão da regularidade do sono nas diretrizes de saúde pública e na prática clínica, pois se trata de um fator de risco para doenças cardiovasculares”, consideram os autores do estudo no artigo científico.

O trabalho foi liderado por pesquisadores do Instituto de Pesquisa do Hospital Infantil do Leste de Ontário e da Universidade de Ottawa, ambos no Canadá.

O SONO E A SAÚDE CARDÍACA 

A pesquisa foi feita com dados de 72.269 adultos do Reino Unido, com idades entre 40 e 79 anos, sem histórico de eventos cardiovasculares adversos graves. Durante sete dias, eles usaram um relógio inteligente que fazia o monitoramento do sono e das atividades realizadas para calcular o índice de regularidade do sono (IRS).

Os participantes foram classificados em três grupos: sono regular, moderadamente irregular e irregular. Nos oito anos seguintes, os pesquisadores acompanharam os registros de saúde dos voluntários, com foco nas ocorrências de problemas cardíacos — como derrame, ataque cardíaco e insuficiência cardíaca.

SONO IRREGULAR É UM PERIGO

Os dados mostraram que o sono irregular foi fortemente associado a um risco maior de eventos cardiovasculares adversos graves. As pessoas com padrões irregulares de sono apresentaram um risco 26% maior de sofrer uma das condições em comparação às que mantinham horários consistentes. Para o grupo do sono moderadamente irregular, o risco foi 8% maior em relação ao grupo do sono regular.

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