Os ataques cardíacos silenciosos representam uma ameaça considerável à saúde, pois acontecem sem sintomas claros e podem passar despercebidos por longos períodos, como semanas, meses ou até anos. De acordo com especialistas da British Heart Foundation (BHF), aproximadamente um terço dos ataques cardíacos são silenciosos.
O que é um ataque cardíaco silencioso?
Diferentemente do ataque cardíaco tradicional, que geralmente provoca uma dor intensa no peito, os ataques cardíacos silenciosos se manifestam de forma mais discreta. Muitas pessoas não apresentam sinais óbvios, enquanto outras procuram atendimento médico por queixas como dor dentária, nas costas ou um mal-estar geral. Exames como eletrocardiogramas (ECGs) e testes sanguíneos podem revelar que a pessoa sofreu um ataque cardíaco sem saber.
O grande risco dessa condição é o atraso no tratamento, o que pode levar a danos mais sérios no coração e aumentar as chances de futuros eventos cardíacos. Em muitos casos, as pessoas só descobrem que tiveram um ataque cardíaco silencioso após um segundo episódio, que poderia ser evitado com o tratamento correto.
Quem está mais propenso a correr esse risco?
Existem dois grupos que são especialmente vulneráveis aos ataques cardíacos silenciosos. O primeiro grupo inclui os idosos, que frequentemente apresentam sintomas pouco claros, os quais podem ser confundidos com outras condições típicas da idade. O segundo grupo são as pessoas com diabetes, que, devido aos danos nervosos causados pela doença, podem não sentir dor no peito durante um ataque cardíaco.
Sintomas de um ataque cardíaco silencioso
Especialistas da Cleveland Clinic alertam que os sintomas podem ser confundidos com os de outras condições, como gripe, dor muscular no peito ou nas costas superiores, dor no maxilar, braços ou costas, cansaço excessivo e indigestão.
Prevenção e cuidados
Para reduzir o risco de sofrer um ataque cardíaco silencioso, é crucial manter um estilo de vida saudável. Pessoas com colesterol elevado, pressão arterial alta ou diabetes devem procurar orientação médica para avaliação e tratamento adequado.