Uma alimentação rica em fibras está associada a uma melhor saúde do intestino. Um microbioma intestinal mais variado pode contribuir para a diminuição do risco de câncer — especialmente o colorretal — além de ajudar a prevenir doenças crônicas e inflamatórias no sistema digestivo. Segundo a American Association for Cancer Research, cerca de 40% dos casos de câncer podem ser evitados por meio de mudanças no estilo de vida.
Entre os fatores que mais influenciam na prevenção do câncer estão os hábitos alimentares: das dez orientações do Instituto Americano de Pesquisa do Câncer para evitar a doença, seis estão diretamente relacionadas à alimentação. E um dos nutrientes mais importantes nesse contexto é a fibra alimentar, que pode ter um papel significativo na redução do risco de desenvolver câncer.
Qual a recomendação para o consumo de fibras?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) e o Instituto de Medicina dos Estados Unidos recomendam que adultos consumam entre 25 e 38 gramas de fibras por dia. Esse consumo está ligado à prevenção de doenças como problemas cardiovasculares, diabetes tipo 2 e também à melhora do funcionamento do sistema digestivo.
Uma alimentação rica em fibras está diretamente associada à saúde intestinal. Quanto maior o consumo de fibras — por meio de frutas, verduras, legumes e grãos integrais — mais diversificado tende a ser o microbioma intestinal.
Reforça a imunidade
Além de beneficiar o intestino, esse equilíbrio na flora intestinal pode reforçar o sistema imunológico. Um sistema imune mais fortalecido oferece ao corpo maior capacidade de identificar e combater células que possam se tornar cancerígenas.
Alimentos vegetais como grãos integrais, frutas, legumes, feijões, nozes e sementes são excelentes fontes de fibras. Eles também contribuem para a redução do risco de obesidade — outro importante fator relacionado ao desenvolvimento de câncer —, já que são naturalmente menos calóricos e promovem maior sensação de saciedade, o que pode evitar o consumo excessivo de calorias.