O colesterol alto, também conhecido hipercolesterolemia na literatura médica, é uma doença silenciosa e que, nem sempre, apresenta sintomas específicos. Embora a doença não cause sinais óbvios previamente, ela pode causar problemas de saúde graves. Uma das consequências é a formação de placas nas artérias, reduzindo o fluxo sanguíneo nas extremidades do corpo, o que pode levar à amputação.
Conhecida como doença arterial periférica (DAP), essa complicação do colesterol elevado no sangue é frequentemente caracterizada por um ataque violento de sintomas, como a claudicação. Essa condição descreve a dor sentida nos músculos das pernas quando há fluxo sanguíneo insuficiente durante o movimento.
Quase sempre é uma indicação de que a placa se acumulou dentro das artérias e está causando bloqueios, impedindo a passagem do fluxo sanguíneo. A dor clássica pode aparecer em uma área específica da perna, como na panturrilha ou coxa – ou em qualquer lugar, desde o quadril até o pé. Caso seja negligenciado ou ocorra um diagnóstico tardio, sem tratamento, a doença arterial periférica pode levar a consequências graves, incluindo gangrena ou até amputação do membro afetado, como citado anteriormente.
Como identificar a dor?
A dor muscular na doença arterial periférica (DAP) geralmente ocorre primeiro nos músculos do pé ou na parte inferior da perna. É muitas vezes referida como “dor de repouso” porque ocorre durante o repouso ou durante o sono e pode ser temporariamente aliviada pendurando uma perna sobre a cama.
Quando o tecido é afetado, podem ocorrer feridas que não cicatrizam ou gangrena, o que pode fazer com que o pé fique vermelho, preto ou roxo. As úlceras arteriais podem afetar qualquer pessoa, mas são mais prevalentes entre grupos de pessoas que têm diabetes, colesterol alto ou pressão alta. A condição ocorre porque esses grupos tendem a ter pior circulação nos pés e nas pernas.
Como evitar a amputação por doença arterial periférica?
Evitar a amputação devido à doença arterial periférica (DAP) envolve a prevenção e o tratamento para melhorar o fluxo sanguíneo nas extremidades. Isso envolve:
- Adoção de uma dieta equilibrada rica em frutas, vegetais, grãos integrais e alimentos com baixo teor de gordura.
- Prática de exercícios regularmente para melhorar a circulação sanguínea.
- Controle dos fatores de risco como pressão arterial, glicose e colesterol.
- Monitoramento regular dos pés, evitando cortes e infecções.