Esses 4 hábitos comuns do dia a dia pode aumentar o risco de demência

Cerca de 2 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência no Brasil

O número de pessoas com demência no Brasil pode chegar a 2,78 milhões no final desta década e a 5,5 milhões em 2050 | Reprodução: Internet
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A “Demência” é um termo usado para descrever um conjunto de sintomas que afetam a função cerebral, como problemas de memória, raciocínio, linguagem e comportamento. É uma condição crônica e progressiva, o que significa que piora com o tempo e não tem cura, embora existam opções de tratamento.

Em geral, é mais comum observar diferentes tipos de demência em idosos, mas ela também pode ocorrer em pessoas mais jovens. De acordo com dados fornecidos pelo Ministério da Saúde, só no Brasil, cerca de 2 milhões de pessoas convivem com algum tipo de demência. E isso não é tudo: a expectativa é de que esse número chegue aos 6 milhões em 2050. 

As características da demência vão depender muito do tipo de problema vivenciado pelo paciente e de outros fatores. No entanto, em boa parte das vezes os sintomas incluem:

  • alterações na memória, com dificuldade para se lembrar de fatos recentes e antigos;
  • problemas na concentração;
  • dificuldades para formar raciocínios;
  • problemas para se lembrar de palavras;
  • desorientação e confusão;
  • dificuldade para realizar tarefas que fazem parte da rotina, como escovar os dentes, entre outros.

A seguir, conheça uma lista com 4 hábitos comuns que aumentam o risco de desenvolver essa condição.

  • 1. Consumir açúcar em excesso

Uma dieta pouco saudável pode aumentar o risco de desenvolver demência. Qualquer pessoa que consuma regularmente muito açúcar e carboidratos apresenta níveis elevados de glicose no sangue. O corpo libera muita insulina – mas o nível do hormônio só aumenta no corpo, quase não há insulina no cérebro. Como resultado, as células não estão mais adequadamente protegidas e os receptores ficam prejudicados. A glicose é mais difícil de absorver e as proteínas não podem ser bem decompostas. Então, formam-se depósitos prejudiciais que fazem as células nervosas do cérebro morrerem.

  • 2. Consumo de álcool

Se você bebe muito e com frequência, deve esperar consequências perigosas: o risco de ataque cardíaco, doença hepática gordurosa e demência aumenta devido ao consumo. Isso ocorre porque o álcool é um veneno celular que perturba a transmissão de informações entre as células nervosas, prejudicando as substâncias mensageiras. Um estudo recente também mostrou que o alto consumo de álcool faz com que a massa cerebral diminua.

  • 3. Fumar

A massa cerebral também diminui devido o cigarro. O motivo? Fumar significa que o cérebro não recebe mais oxigênio de maneira ideal. Dessa forma, as células nervosas são danificadas e, na pior das hipóteses, morrem.

  • 4. Dormir mal

Quem dorme mal sofre de cansaço, dificuldade de concentração e falta de motivação durante o dia. Mas a falta de sono pode ter outras consequências muito perigosas. Isso aumenta o risco de desenvolver doença de Alzheimer ou Parkinson. Pouco sono inibe a atividade do centro de memória, o hipocampo. Além disso, o cérebro normalmente repara o DNA danificado durante o sono. Se houver falta de sono, isso não poderá ocorrer e as células nervosas serão destruídas.

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