Você sabia que com a chegada de novas variantes da Covid-19, os sintomas mudaram? Desde o início da pandemia, que matou milhões de pessoas, eram mais comuns a tosse, perda de paladar, olfato e falta de ar. No entanto, no decorrer da crise sanitária mundial, vimos surgir uma grande variedade de sintomas, alguns inesperados.
Variantes da doença como a Eris (EG.5) e a Pirola (BA.2.86) circulam pelo Reino Unido desde julho deste ano. Ambas são descendentes da cepa Ômicron, uma variante que causou o aumento vertiginoso dos casos de covid-19 em 2021 e 2022. Alguns especialistas alertaram que a Ômicron e suas sub variantes podem estar ligadas a um sintoma que surge à noite: suores noturnos.
Segundo especialistas, cerca de 40% dos pacientes relatam transpiração intensa após a infecção. Esse seria também um sintoma de longo prazo, em que muitos pacientes continuam a sentir meses após a infecção inicial. O British Medical Journal informou no início deste ano que o ZOE Health Study, que reúne dados de sintomas relatados pelos próprios pacientes, descobriu que suores noturnos eram um sinal da variante BA.5.
Quando esse sintoma preocupa?
A sudorese noturna, em termos médicos, são episódios de transpiração excessiva durante o sono. Embora os suores noturnos possam ser causados por várias razões, eles geralmente não são motivo de preocupação quando ocorrem ocasionalmente por conta do calor excessivo ou com mulheres durante a menopausa.
No entanto, quando faz a pessoa transpirar a ponto de suas roupas e de cama ficarem encharcadas é sinal de algo mais sério, que precisa ser investigado. É importante relatar com precisão os sintomas ao médico. O diagnóstico e o tratamento precoces podem ser fundamentais para abordar qualquer condição subjacente que possa estar causando os suores noturnos.