
A gordura visceral é a que se acumula ao redor dos órgãos internos, como o fígado e os intestinos. Ao contrário da gordura subcutânea, que fica logo abaixo da pele, a gordura visceral pode elevar o risco de doenças como diabetes tipo 2, hipertensão e problemas cardíacos.
De acordo com o Dr. Valdecy Neto, especialista em emagrecimento, “essa gordura é mais perigosa do que muitas pessoas imaginam, pois libera substâncias inflamatórias que prejudicam o funcionamento do organismo”.
Perder peso ajuda a reduzir a gordura visceral. Ao perder 10% do peso, uma pessoa com obesidade pode diminuir até 23% da gordura visceral, e com 15% de perda, essa redução pode chegar a 30%.
Alimentação equilibrada
Escolha uma alimentação rica em fibras, proteínas magras e gorduras saudáveis. Evite o consumo excessivo de carboidratos refinados e açúcares, pois eles contribuem para o acúmulo de gordura abdominal. “O excesso de açúcar e alimentos ultraprocessados é um dos maiores vilões do acúmulo de gordura visceral. Reduzir esses itens já faz uma grande diferença”, explica o Dr. Valdecy.
Prática regular de exercícios físicos
Exercícios aeróbicos, como caminhar, correr e nadar, são ótimos para queimar gordura. Além disso, o treinamento de força contribui para o aumento da massa muscular e acelera o metabolismo. “A combinação de exercícios aeróbicos e musculação é a melhor estratégia para queimar gordura visceral de forma eficiente”, afirma o médico.
Controle do estresse
Níveis elevados de estresse aumentam a produção de cortisol, um hormônio que pode contribuir para o acúmulo de gordura visceral. Práticas como meditação, respiração profunda e atividades relaxantes auxiliam na redução dos efeitos do estresse no organismo. “O estresse crônico mantém o corpo em estado de alerta, favorecendo o armazenamento de gordura, principalmente na região abdominal”, destaca o especialista.
Sono de qualidade
Ter uma boa qualidade de sono é fundamental para a regulação hormonal e o controle do apetite. Noites mal dormidas podem elevar a sensação de fome e facilitar o acúmulo de gordura na região abdominal. “A privação de sono desregula hormônios como a grelina e a leptina, que controlam a fome e a saciedade, levando ao ganho de peso”, alerta o Dr. Valdecy.