O mês de dezembro é destinado à conscientização e combate do câncer de pele. De acordo com o último levantamento realizado pelo Instituto Nacional de Câncer (INCA) estima-se que para cada ano do triênio 2020/2022 sejam diagnosticados no Brasil 176.930 novos casos de câncer de pele basocelular e espinocelular (83.770 em homens e 93.160 em mulheres).
Frente a esses dados expressivos, a Rede Feminina de Combate ao Câncer do Piauí (RFCC-PI) reforça a necessidade de prevenir e tratar essa doença de maneira eficiente. Durante o mês de dezembro, compartilha informações para ajudar nessa luta.
Importante frisar que essa doença é provocada pelo crescimento anormal e descontrolado das células que compõem a pele. Embora seja raro ocorrer mortes por esse tipo de câncer, existe a estimativa de que 2.000 pessoas morram anualmente de câncer de pele não melanoma.
FATORES DE RISCO
Alguns fatores de riscos entram nessa equação e precisam ser objetos de atenção, como: casos da doença na família; pessoas de pele olhos claros, cabelos ruivos ou loiros; trabalho com exposição prolongada ao sol sem proteção, entre outros exemplos.
SINTOMAS
A presidente da RFCC-PI, Carmen Campelo, ressalta que a Instituição conduz ações de orientação para que as pessoas tenham acesso às informações e tratamento digno. Ela relembra que os principais sintomas de alerta são lesão na pele de aparência elevada e brilhante, pinta preta ou castanha que muda sua cor ou ferida que não cicatriza.
“Obviamente, esses e outros sintomas precisam ser devidamente avaliados por um médico especialista na área. Por isso, a ida ao consultório com regularidade é a principal chave para tratar e prevenir”, orienta.
O uso diário do protetor/filtro solar é uma das principais recomendações para cuidados com a pele, principalmente em períodos de temperaturas mais elevadas. Além disso, a utilização de boné/chapéu e óculos escuros são bons aliados. Na suspeita de algum sintoma, é fundamental ir ao médico especializado.