Nem sempre os sinais e sintomas de câncer de fígado são notados nos estágios iniciais da doença, e por isso a maioria das pessoas seguem assintomáticas e, portanto, sem saber que sofrem com esse problema. Mas, em alguns casos, é possível notar algumas alterações mais cedo do que o habitual e é preciso estar atento a elas.
Esses sinais de alerta podem ser percebidos tanto se o câncer tiver início nas células do fígado (câncer de fígado primário) como se a doença tiver início em outras partes do corpo e posteriormente se espalhado para o órgão (câncer de fígado secundário). Um dos possíveis sinais precoces que pode ser percebido no horário das refeições é a falta de apetite.
A pessoa com câncer de fígado também pode se sentir indisposta para se alimentar por causa do desconforto abdominal e náuseas. Apesar de alterações no apetite serem sinais de alerta para o câncer de fígado, esta condição pode indicar vários outros problemas de saúde. Por isso, é importante investigar quais são os outros sintomas da doença e principalmente procurar um médico ao notar qualquer alteração.
Segundo a American Cancer Society, os sintomas de câncer de fígado incluem perda de peso, sentir-se muito satisfeito após uma refeição muito leve, náuseas ou vômitos, fígado aumentado, baço aumentado, dor abdominal, inchaço ou acúmulo de líquido no abdômen, icterícia (pele e mucosas amareladas), veias da barriga dilatadas e visíveis através da pele, hematomas ou hemorragias e agravamento da hepatite crônica ou cirrose.
O diagnóstico de câncer de fígado pode ser feito através de testes e procedimentos que incluem exames de sangue, que podem revelar anormalidades da função hepática; Exames de imagem, que incluem ultrassom, tomografia computadorizada e ressonância magnética; Remoção de uma amostra de tecido hepático para teste – às vezes, é necessário remover um pedaço de tecido hepático para exames laboratoriais, a fim de fazer um diagnóstico definitivo de câncer hepático.
Durante uma biópsia hepática, o médico insere uma agulha fina na pele e no fígado para obter uma amostra de tecido. No laboratório, os médicos examinam o tecido ao microscópio para procurar células cancerígenas. A biópsia hepática apresenta risco de sangramento, hematomas e infecção.